Foto: Marcos Ribolli
No Morumbi, no domingo, contra o Palmeiras, o Ceará começou
melhor e teve uma chance perdida por Juninho Quixadá. Mas, em toque de mão de
Edinho dentro da área, o Palmeiras conseguiu o gol em cobrança de pênalti. E
não só isso. Deu um outro ritmo ao primeiro tempo. Os donos da casa investiram
em velocidade e não foram detidos pelos jogadores do Ceará, que erraram
individualmente. No ataque, os comandados de Lisca não conseguiram ser ameaça.
E o Palmeiras soube ter controle para ampliar. Bruno
Henrique acertou um chute de fora da área e marcou o segundo do jogo. Mas um fato
esquentou o jogo. A entrada de Deyverson em Richardson gerou uma expulsão para
o atacante. Que não foi o único a deixar o jogo mais cedo. Lisca, depois de
discussão com o banco do Palmeiras, também foi expulso no primeiro tempo. A
primeira etapa foi tensa e amarrada.
Ceará sem o auxiliar
O Ceará, além do técnico Lisca, perdeu Márcio Hahn,
auxiliar que também foi expulso antes do segundo tempo após entrar no gramado
para dar orientações aos atletas. Mas isso não abalou o psicológico dos
atletas. Embora com os espaços dados na defesa, o Ceará não se abateu e
diminuiu. Com brilho, Arthur marcou o gol depois de um cruzamento certo de
Leandro Carvalho, aproveitando contra-ataque.
E depois, novamente com Arthur, o Vovô iniciou uma jogada
de perigo. O atacante desviou de cabeça após cobrança de escanteio, e Edinho e
Quixadá tentaram completar para o gol, mas não conseguiram alcançar. Se no
primeiro tempo o setor ofensivo estava apagado, no segundo tempo soube buscar
uma reação. Mesmo com a derrota, não desistir foi o trunfo no Pacaembu. Para as
próximas rodadas, fica a lição: a tranquilidade não precisa estar só dentro das
quatro linhas, mas à beira do gramado também.
NO PACAEMBU
Público pagante: 33.355
Público total: 36.323
Renda: R$ 1.178.690,00
Fonte: Globo Esporte
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