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Foto: REUTERS/Adriano Machado

Ao menos cinco congressistas americanos defenderam a extradição do Jair Bolsonaro dos Estados Unidos. Para os políticos, o ex-presidente do Brasil é um dos responsáveis pelos atos terroristas que aconteceram em Brasília neste domingo (8).

Bolsonaro chegou a Orlando, na Flórida, em 31 de dezembro, véspera de deixar o governo. No Twitter, ele afirmou que invasões e depredações são diferentes de manifestações pacíficas e "fogem à regra".

Um processo de extradição é a entrega de uma pessoa investigada, processada ou condenada após um pedido formal para o país em que ela se encontra. Um pedido de extradição de um brasileiro no exterior pode ser feito pelo Ministério Público, que instaura o procedimento para ser analisado junto ao Poder Executivo e às autoridades estrangeiras.

Joaquin Castro, deputado democrata pelo Texas, disse que terroristas domésticos e fascistas não podem usar a cartilha de Trump para minar a democracia".

"Bolsonaro não deve se refugiar na Flórida, onde está se escondendo da responsabilidade por seus crimes", afirmou.

Alexandria Ocasio-Cortez, deputada democrata por Nova York, disse que "os EUA devem parar de conceder refúgio a Bolsonaro na Flórida".

"Quase dois anos depois que o Capitólio dos EUA foi atacado por fascistas, vemos movimentos fascistas no exterior tentando fazer o mesmo no Brasil. Devemos ser solidários com o governo democraticamente eleito de Lula", escreveu.

Anna Eskamani, deputada democrata pela Flórida, questionou o governador de seu estado. "Ron de Santis, por que você está dando refúgio para Jair Bolsonaro na Flórida? É porque você apoia os regimes fascistas de extrema direita que invadem capitólios?"

Mark Takano, deputado democrata pela Califórnia, disse que os EUA e as pessoas democráticas em todo os lugares devem apoiar os resultados da eleição brasileira.

"A violência antidemocrática no Brasil hoje é um lembrete preocupante dos perigosos movimentos fascistas que crescem em todo o mundo. Jair Bolsonaro não deveria ter permissão para se refugiar nos EUA", afirmou.

Ilhan Omar, deputada por Minnesota, prestou solidariedade a Lula e aos brasileiros. "As democracias de todo o mundo devem permanecer unidas para condenar este ataque à democracia. Bolsonaro não deveria se refugiar na Flórida", disse.

Conteúdo do G1

Foto: Vatican/AFP

Durante uma conversa com um padre brasileiro, o papa Francisco brincou que o povo brasileiro não tem salvação. “É muita cachaça e pouca oração”, completou o pontífice ao caminhar pelo pátio de San Dámaso na tarde desta quarta-feira (26/5).

O papa voltava de uma audiência quando foi abordado pelo padre João Paulo, de Campina Grande, que solicitou: “Santo Padre, pregue por nós, brasileiros”. O líder da Igreja Católica sorriu e respondeu, em tom descontraído. A cena foi gravada por outro padre brasileiro que estava no local.

Em abril, o pontífice argentino prestou solidariedade ao povo brasileiro e comentou sobre o enfrentamento no país da pandemia de covid-19. O religioso apontou que o Brasil passa por “uma das provas mais difíceis de sua história”.

Na ocasião, ele também desejou ânimo e esperança para os líderes religiosos brasileiros. "Não podemos dar-nos por vencidos! Como cantamos na sequência do Domingo de Páscoa: ‘Duelam forte e mais forte: é a vida que enfrenta a morte. O rei da vida, cativo, é morto, mas reina vivo!’ Sim queridos irmãos, o mais forte está ao nosso lado”, disse o papa. 

Fonte: Correio Braziliense

Foto: AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 7, que a produção de uma vacina contra o novo coronavírus acontece em "tempo recorde" e que a profilaxia pode estar disponível em outubro.

Trump usou a coletiva para afirmar que seu rival, o candidato democrata à Presidência e ex-vice-presidente Joe Biden, deveria "se desculpar pela sua falsa retórica antivacina." Ele afirmou que o país se recupera rapidamente do coronavírus.

"Teremos em breve essa incrível vacina, com velocidade nunca vista antes", disse Trump. "A vacina será muito segura, muito efetiva, e as pessoas do mundo estarão felizes e voltaremos à prosperidade sem precedentes", afirmou.

Agência Estado

Foto: Reprodução/Twitter

Um avião, que levava 191 passageiros, se partiu em dois durante pouso na Índia nesta sexta-feira, 7. O acidente deixou três mortos e 35 feridos, de acordo com informações da CNN Brasil. A aeronave estava chegando em Dubai (Emirados Árabes) e ultrapassou a pista ao pousar.

Um dos mortos do acidente foi o piloto da aeronave. Testemunhas locais relataram que chovia forte no momento do acidente.

A aeronave da companhia Air India Express partiu de Dubai e se acidentou no aeroporto de Koode, no estado de Kerala. Um deputado do estado disse que pelo menos o piloto morreu no acidente, enquanto a imprensa local fala de dezenas de passageiros hospitalizados.

"O voo estava vindo de Dubai. Tinha mais de 185 passageiros. As operações de resgate estão em andamento, mas a chuva dificulta a tarefa", disse à AFP uma autoridade dos serviços de emergência, falando sob condição de anonimato.

Com informações da AFP

A Rússia tem a esperança de ser o primeiro país do mundo a aprovar uma vacina contra o novo coronavírus, já no início do mês de agosto, segundo a TV americana CNN.

A vacina que está sendo criada pelo Instituto Gamaleya, da capital Moscou, teria aproveitado a tecnologia usada para criar vacinas de outras doenças, facilitando o processo e diminuindo o tempo de desenvolvimento, segundo oficiais do governo russo.

Segundo oficiais russos, a vacina tem sido testada nos próprios cientistas que trabalham no desenvolvimento e em soldados do exército local.

No momento, existem questões sobre a segurança e a efetividade da vacina, já que o tempo usado para o desenvolvimento seria bem menor do que as outras vacinas que estão sendo testadas no mundo. Enquanto outros laboratórios passam pela terceira fase de teste, a russa ainda se encontra no segundo estágio. Os cientistas acreditam que podem realizar a terceira fase enquanto profissionais de saúde já seriam vacinados, por volta do dia 3 de agosto.

Críticos do governo de Vladimir Putin afirmam que o rápido desenvolvimento da vacina acontece por pressão do Kremlin, que busca mostrar o país como uma força científica.

De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, a Rússia soma 822.060 infectados e 13.483 mortos durante a pandemia do novo coronavírus.

Yahoo Notícias

Irmã Dulce foi canonizada neste domingo. – Foto: Alberto Pizzoli

O Papa Francisco canonizou neste domingo (13), na Basílica de São Pedro, a Irmã Dulce, a primeira santa nascida no Brasil, em 1914.

A nova santa brasileira, cujo nome verdadeiro era Maria Rita Lopes, foi proclamada santa diante de inúmeros bispos, religiosos e missionários de seu país que atualmente participam do Sínodo para a defesa da Amazônia. "Hoje agradecemos ao Senhor pelos novos santos, que andaram com fé e agora os evocamos como intercessores", disse o Papa Francisco diante da multidão reunida na praça.

"Três são religiosos e nos mostram que a vida consagrada é um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo", acrescentou.

Um enorme retrato da missionária, bem como dos outros quatro santos canonizados na cerimônia deste domingo, foi exposto em frente à fachada da basílica.

Irmã Dulce devotou sua vida a servir os mais necessitados e desenvolveu um trabalho social em sua terra natal, Bahia, onde fundou vários hospitais de caridade e uma rede de apoio social que dirigiu até sua morte em 1992, aos 77 anos.

A nova santa alcança a glória dos altares, graças a duas curas inexplicáveis, de acordo com o processo de beatificação iniciado em 1999.

Ao "anjo da Bahia", como era chamada pelos que a viam nas ruas de Salvador com seu hábito azul e branco, são atribuídos dois milagres: ter estancado a hemorragia de uma mulher após um parto e devolvido a visão de um homem que ficou cego durante 14 anos.

Sua canonização, 27 anos após sua morte, foi o terceiro processo mais rápido da história, atrás apenas do papa João Paulo II (2014) e da madre Teresa de Calcutá (2016).

Candidata ao Nobel da Paz

A freira conheceu o papa João Paulo II, com quem teve duas reuniões em 1980 e em 1991, quando foi hospitalizada por problemas de saúde em função de uma doença pulmonar crônica.

Seu humanismo e trabalho de caridade levaram o então presidente do Brasil, José Sarney, a candidatá-la em 1988 ao Prêmio Nobel da Paz.
Foi beatificada por Bento XVI em 2011 após a verificação de um primeiro milagre, conforme estabelecido pelas normas do Vaticano.

Novos santos

As outras novas santas proclamadas por Francisco neste domingo são a italiana Giuseppina Vannini (Judith Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo, que morreu em 1911; a indiana Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família, falecida em 1926, e a leiga suíça Margarita Bays, da

Terceira Ordem de São Francisco de Assis, que morreu em 1879.

São figuras emblemáticas da Igreja, assim como o cardeal britânico John Henry Newman, o primeiro santo inglês a não ser um mártir desde a Reforma.
Nascido em Londres em 1801, Newman foi ordenado sacerdote da igreja anglicana, da qual foi pastor em Oxford. Por um longo tempo, ele foi um crítico da Igreja católica, que chegou a acusar de heresia.

No entanto, anos depois, em meados do século XIX, converteu-se ao catolicismo na Inglaterra.

Para a ocasião, o príncipe Charles - que um dia deverá liderar a Igreja da Inglaterra - representou o Reino Unido.

Diário do Nordeste

Um dos autores foi identificado como um extremista australiano.
Foto: AFP

Ao menos 49 pessoas morreram em ataques nesta sexta-feira (15) contra duas mesquitas da cidade neozelandesa de Christchurch e, segundo as autoridades locais, um dos autores foi identificado como um extremista australiano.

Os ataques nesta cidade da Ilha Sul também deixaram 20 pessoas gravemente feridas, informou a primeira-ministra Jacinda Ardern. Ao citar um dos "dias mais obscuros" do país, ela denunciou uma violência "sem precedentes".

Testemunhas descreveram cenas caóticas e corpos ensanguentados. Crianças e mulheres estão entre as vítimas fatais.

A polícia fez um apelo para que as pessoas não compartilhem nas redes sociais "imagens extremamente insuportáveis", depois que foi divulgado na internet um vídeo feito por um homem branco no momento em que atirava contra os fiéis em uma mesquita. "Está claro que isto só pode ser descrito como um ataque terrorista. Pelo que sabemos parece que estava bem planejado", disse Ardern. "Foram encontrados dois artefatos explosivos em veículos suspeitos e foram desativados", completou.

Atirador australiano

O atirador de uma das mesquitas era um cidadão australiano, revelou em Sydney o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison. "É um terrorista extremista de direita, violento", disse. O número exato de criminosos não foi revelado, mas, de acordo com Ardern, três homens estavam detidos. A polícia afirmou que um homem com pouco menos de 30 anos foi acusado de assassinato. Esta pessoa será apresentada a um tribunal de Christchurch no sábado. A polícia afirmou ainda que não procura outros suspeitos.

As duas mesquitas atacadas são as de Masjid al Noor, no centro de Christchurch, e Linwood. As duas estavam lotadas nesta sexta-feira para a sessão vespertina das orações.

"Corpos por todos os lados"

Um imigrante palestino que pediu para não ser identificado afirmou que viu o momento em que um homem foi atingido por um tiro na cabeça.

"Escutei três disparos rápidos e depois de uns 10 segundos tudo começou de novo. Deve ter sido uma arma automática porque ninguém consegue apertar o gatilho tão rapidamente", disse o homem à AFP. "As pessoas começaram a correr, algumas estavam cobertas de sangue".

Outro homem contou à imprensa local que viu o momento em que uma criança foi atingida por tiros. "Havia corpos por todos os lados", declarou.

Em uma das mesquitas estava a equipe de críquete de Bangladesh, mas os jogadores conseguiram fugir do local. "Estão sãos e salvos, mas em estado de choque. Pedimos ao time que permaneça confinado no hotel", afirmou uma fonte da delegação. A partida entre as seleções de Bangladesh e Nova Zelândia foi cancelada.

Diversos vídeos e documentos que circulam na internet, mas que não foram confirmados oficialmente até o momento, indicam que o autor transmitiu o ataque no Facebook Live. Uma equipe da AFP examinou as imagens, que pouco depois foram retiradas dos sites. De acordo com os jornalistas, especialistas em fact check, são autênticas.

Um "manifesto" vinculado às contas desta página do Facebook faz referência à "teoria da substituição", que circula entre a extrema-direita e que fala do desaparecimento dos "povos europeus".

Centro da cidade bloqueada

As forças de segurança bloquearam o centro da cidade, mas poucas horas depois suspenderam a medida. A polícia pediu aos fiéis que evitem as mesquitas em toda Nova Zelândia. O município abriu uma linha direta para os pais dos estudantes que participavam em um protesto contra as mudanças climáticas em uma área próxima aos ataques.

Todas as escolas da cidade foram fechadas. A polícia pediu a "todos os que estavam presentes no centro de Christchurch que não saiam às ruas e apontem qualquer comportamento suspeito".

Os tiroteios são raros na Nova Zelândia, um país que em 1992 restringiu a legislação que permite acesso às armas semiautomáticas após um massacre de 13 pessoas na cidade de Aramoana, na Ilha Sul. Qualquer pessoa com mais de 16 anos, no entanto, pode solicitar uma licença para ter acesso a uma arma depois de participar de um curso sobre segurança.

Fonte: Diário do Nordeste

Nicolás Maduro – Foto: C. Hernández

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que o governo vai fechar a fronteira do país com o Brasil nesta quinta-feira (21) à noite, depois que o governo brasileiro prometeu enviar ajuda humanitária para o país vizinho.

Maduro também disse que o governo está avaliando fechar a fronteira com a Colômbia diante dos planos da oposição de trazer ajuda humanitária apesar de sua objeção.

Em declarações na televisão, Maduro disse que o armazenamento de ajuda para a Venezuela na cidade colombiana de Cúcuta, que faz fronteira com o país, foi uma "provocação".

Ele argumenta que os planos da oposição são um show barato para prejudicar seu governo.

Passagens em Roraima fecham às 20h

As passagens fronteiriças entre o Brasil e a Venezuela na cidade de Pacairama, em Roraima, deverão ser fechadas a partir das 20h (horário local, 21h no horário de Brasília).

Na terça-feira, o governo brasileiro anunciou que iria se somar aos EUA no envio de ajuda humanitária para os venezuelanos. A decisão atende a um pedido da oposição a Maduro, liderada pelo líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela em 23 de janeiro.

Fonte: R7

Artigo produzido por Percurso Pré-Vestibular e Enem / Vídeo: Veja

Há 17 anos, acontecia um dos ataques terroristas mais conhecidos da história. Dois aviões chocaram-se contra as duas torres do complexo comercial World Trade Center, em Nova Iorque, e um terceiro foi lançado contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Mais de 3.000 pessoas morreram no ataque, cuja autoria foi assumida pelo grupo terrorista AL Qaeda e seu líder Osama Bin Laden.


Os norte-americanos rapidamente iniciaram um combate ao terrorismo internacional que, na prática, significou a permissão a ataques preventivos em países que supostamente abrigavam ou financiavam AL Qaeda e outros grupos radicais. O primeiro a ser ocupado foi o Afeganistão, em 2002. Naquela época, o país era controlado pelo Talibã, rede fundamentalista islâmica nacionalista que foi deposta pelas ações dos EUA.

Em 2003, foi a vez do Iraque entrar na mira das tropas estadunidenses, que lideraram a ocupação militar do país, acusado de apoiar o terrorismo e de ter armas químicas de destruição em massa. Durante os 10 anos de ocupação norte-americana essas armas não foram encontradas e o regime do ditador Saddam Hussein foi derrubado.

Somente em 2011, dez anos após os ataques de 11 de setembro, Osama Bin Laden foi encontrado no Paquistão e eliminado pelo Seals, grupo especial da Marinha norte-americana.

A AL Qaeda e o Talibã são somente dois de vários grupos terroristas existentes na atualidade. Essa forma de luta se expandiu no século XX e, com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, suas ações passaram a ter cada vez mais alcance e poder. Há, por exemplo, o Boko Haram (Nigéria), o Estado Islâmico (Síria e Iraque), a ETA (Espanha) e o IRA (Irlanda do Norte), com diferentes características e objetivos.

A Guerra ao Terrorismo implantada pelos EUA, no entanto, é bastante controversa. Milhares de inocentes já foram vitimados e foram autorizadas ações muitas vezes abusivas como escutas telefônicas de pessoas suspeitas, censura de mensagens na internet e prisão de estrangeiros sem culpa comprovada. Além disso, muitos embates foram implementados unilateralmente, sem aprovação dos outros países-membros do Conselho de Segurança da ONU.

Muitos críticos dizem que há outros objetivos por trás da Guerra ao Terrorismo, como a expansão do controle norte-americano por áreas estratégicas, já que são regiões ricas em petróleo (Iraque, principalmente) e água, com os rios Tigre e Eufrates nascendo na Turquia e fluindo por outros países da região.

Karen White, de 52 anos, estava presa preventivamente por estupros e outros crimes sexuais que teria cometido - contra mulheres - quando ainda se apresentava como homem e se identificava como Stephen Wood.

Como, porém, se autodefine como transgênero, se veste de mulher e usa maquiagem, ganhou o direito de ser transferida para uma ala feminina onde cumpriria o restante da pena - uma vez que, no Reino Unido, autoridades prisionais adotam diretrizes recomendando que, em geral, o local de reclusão deve corresponder ao gênero que os detentos expressam.

Mas ela não havia feito cirurgia de mudança de sexo. E é acusada de ter aproveitado a proximidade com as presas com quem passou a dividir a cela para assediá-las sexualmente poucos dias depois de ter chegado.

O caso levantou críticas pelo fato de o histórico da presa ter sido desconsiderado em seu processo de transferência e fez ressurgir o debate sobre onde encarcerar mulheres trans com antecedentes de crimes sexuais praticados quando eram homens.

Acusações de violência sexual

Karen havia cumprido um ano e meio de prisão numa ala masculina, quando ainda se identificava como Stephen, por conduta obscena contra um menor.

Durante o julgamento desse crime, ela admitiu que, já na nova prisão, agrediu sexualmente duas das quatro detentas que a acusam de abusos.

Os crimes teriam ocorrido entre setembro e novembro do ano passado e incluído desde assédio sexual e toque indevido até exibição de genitais e comentários impróprios sobre sexo oral.

Vulnerabilidade dupla

O debate agora está centrado em se a autodeclaração de gênero é suficiente para que uma pessoa transgênero seja mantida em presídios femininos ou em celas com outras mulheres.

Os grupos que se opõem a essa autodefinição como critério para definir o local de reclusão alegam que ela traz o risco de homens - que eventualmente se passem por mulheres trans - terem acesso a mulheres vulneráveis.

Ativistas defensores dos direitos das pessoas transgênero, no entanto, afirmam que os presos dessa comunidade já estão entre os mais vulneráveis e são humilhados pelo sistema prisional.

Para Janice Turner, colunista dos jornais britânicos The Times e The Guardian, no caso de White, os antecedentes eram visíveis e poderiam ter sido usados para evitar que ele fosse transferido para a prisão feminina.

"Prender estupradores em cadeias femininas, deixá-los no meio de presas vulneráveis, alumas delas vítimas de estupro, é como colocar a raposa no galinheiro", escreveu Turner no Times.

A colunista afirma que a segurança das mulheres parece ser menos importante que a "expressão de gênero".

Frances Crook, gerente-executiva da organização Howard League para a Reforma Penal, argumenta que mulheres em situação de vulnerabilidade estão sendo colocadas em risco por um pequeno número de homens cujo principal interesse é fazer-lhes mal.

"É um debate muito tóxico, mas acho que o sistema prisional tem sido influenciado por conversas extremas e se viu forçado a tomar decisões que têm feito mal às mulheres, tendo colocado os funcionários em uma situação extremamente difícil", disse ela em um artigo publicado no Guardian.

Mudança de sexo, mudança de prisão

Em julho, quando Karen White se viu diante de juízes no tribunal de Leeds, na Inglaterra, declarou que não havia assediado as detentas já que não se sentia atraída por mulheres. Afirmou ainda que sofria de disfunção erétil.

No entanto, um dos casos pelo qual foi condenada aconteceu justamente quando estava na fase de transição para deixar de ser Stephen e passar a ser Karen.

Crimes sexuais

Frances Crook considera que qualquer um que tenha cometido crimes sexuais ou violentos contra mulheres, que queira ser transferido mas não tenha concluído a mudança de sexo, ou seja, que "ainda tenha o pênis e hormônios masculinos", não deveria ser colocado junto às detentas.

Segundo uma investigação da BBC, dos 125 presos transgênero em prisões britânicas, 60 estão encarcerados em razão de crimes sexuais.

Estima-se que 25 deles estejam em prisões femininas e outros 34 que nasceram homens e vivem como mulheres estejam em alas especiais para homens que cometeram crimes sexuais.

De acordo com autoridades carcerárias, muitos pediram transferência para prisões femininas.

O Ministério da Justiça pediu desculpas por não ter levado em conta o histórico de crimes de White em seu processo de transferência de prisão e que está revisando agora os seus processos de avaliação.

Um porta-voz do Serviço Prisional disse que "embora tenhamos o cuidado de lidar com todos os prisioneiros, incluindo transgêneros, com tato e de acordo com a lei, estamos certos de que a segurança de todos os presos deve ser nossa prioridade absoluta".

Fonte: G1

Foto: Reprodução

Ao contrário do que alguns especulam, que o furo na tampa da caneta serviria para evitar vazamentos de tinta ou não deixá-la secar, é na verdade uma medida utilizada pensando na segurança, principalmente de crianças. As tampas de caneta têm furo na ponta para evitar asfixia.

Apesar da iniciativa parecer exagerada, o Ministério da Saúde do Estados Unidos estima que cerca de cem pessoas morrem todos os anos por asfixia após engolir tampas de caneta, risco muito maior para crianças.

A Bic idealizou o formato da tampa, que possibilita passagem de ar e diminui os riscos de morte por asfixia. Outras fabricantes de caneta também adotaram a medida e, juntas, tentam exigir que o furo seja obrigatório em todas as canetas.

Fonte: O POVO Online


Foto: AFP/ Hassan Ammar

O bombardeio à Síria realizado em conjunto Com Reino Unido e França nesta sexta-feira (13) teve o dobro de mísseis usados no ano passado, quando os norte-americanos reagiram a um ataque químico atribuído ao regime de Assad que deixou 86 mortos. A informação foi dada pelo secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, disse em coletiva de imprensa no Pentágono.

A investida combinada dos três países é uma resposta a um novo suposto ataque químico contra a cidade de Duma, no último fim de semana.


O ataque

As forças aéreas e marinhas dos três países lançaram os primeiros ataques por volta das 21h de Washington (22h, no horário de Brasília, já madrugada na Síri), durante o pronunciamento do presidente americano Donald Trump na Casa Branca. (Veja fotos)

Três alvos foram atingidos, segundo o Pentágono: um centro de pesquisa e produção de armas químicas e biológicas em Damasco, um armazém de armas químicas em Homs, a leste de Damasco – onde os EUA acreditam que havia estoques de gás sarin – e uma base na mesma cidade que também teria armas químicas.

Os sistemas de Defesa da Síria reagiram, atingindo 13 mísseis em Al Kiswah, nos subúrbios de Damasco.

Nenhum dos três países informou exatamente a quantidade e tipo de armamento usado no bombardeio, nem de onde partiram os mísseis. Porém, conforme a rede de televisão CNN, as forças armadas da Síria divulgaram que 110 artefatos foram disparados contra o país e que a maoria deles foi interceptada.

Segundo o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, a investida contou com o dobro de mísseis usados no ano passado, quando os norte-americanos reagiram a outro ataque químico atribuído ao regime de Assad que deixou 86 mortos. Naquela ocasião, 59 mísseis Tomahawk foram lançados contra uma base aérea do país. Desta vez, de acordo com o Ministro da Defesa do Reino Unido, foram usados mísseis do tipo Shadow.

Justificativa

Trump chamou o suposto ataque químico em Duma de "massacre" e de "crimes de um monstro". A premiê britânica, Theresa May, classificou o bombardeio como uma "intervenção na guerra na Síria". Já o presidente francês, Emmanuel Macron disse que o ataque está "restrito a capacidades do regime sírio de armas químicas".

Após o ataque desta sexta, a embaixada da Rússia (aliada da Síria) nos EUA declarou no Twitter que "tais ações nõa serão deixadas sem consequências". O presidente russo, Vladimir Putin, chamou a investida de "agressão contra o estado soberano" e pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.


Fonte: G1



Os Estados Unidos anunciaram na última segunda-feira a expulsão de 60 “espiões” russos e o fechamento do consulado da Rússia em Seattle (noroeste) como parte de um gesto coordenado com outros países ocidentais pelo ataque químico contra um ex-espião russo no Reino Unido.
Em uma nota oficial, a Casa Branca informa que a ação foi adotada “em conjunto com nossos aliados da Otan”, acrescentando que Washington está disposto a construir melhores relações com Moscou, mas que isso só será possível “com uma mudança no comportamento do governo da Rússia”.
Simultâneo ao anúncio americano, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, informou que 14 países da União Europeia decidiram nesta segunda-feira expulsar diplomatas russos.
“Concretamente, 14 países da UE decidiram expulsar diplomatas russo”, declarou Tusk em Varna, na Bulgária, onde deve participar de uma reunião dos líderes da UE com o presidente turco Recip Tayyip Erdogan.
“Medidas adicionais, incluindo novas expulsões, não estão excluídas nos próximos dias e (próximas) semanas”, acrescentou Tusk.
Entre os países que anunciaram a expulsão de diplomatas russos, estão Alemanha (quatro expulsos), França (quatro), República Tcheca (três), Itália (dois), Dinamarca (dois), Ucrânia (treze) e Polônia (quatro).


Fonte: AFP

(Foto: Olivia Harris/Reuters)


O Equador anunciou nesta quarta-feira (28) que cortou os sistemas de comunicação "com o exterior" de Julian Assange, refugiado em sua embaixada em Londres. A medida é uma nova represália por interferir em assuntos de outros países.

Em um comunicado, o governo Lenín Moreno adverte o ciberativista australiano que pode adotar "novas medidas diante do descumprimento do compromisso [de não interferir] por parte de Assange".

"A medida foi adotada diante do descumprimento por parte de Assange do compromisso escrito que assumiu com o governo em dezembro de 2017, com o qual obrigava-se a não emitir mensagens que representassem uma ingerência em relação a outros Estados", diz o comunicado oficial do governo.

Depois de sucessivos pedidos por parte da Chancelaria equatoriana, Assange voltou a se manifestar sobre questões políticas que afetam outros países na segunda-feira (26), quando criticou pelo Twitter a decisão do governo britânico de expulsar diplomatas de Moscou em resposta ao envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal.

"Apesar de ser razoável que Theresa May [primeira-ministra britânica] pense que o Estado russo é o primeiro suspeito, até agora as provas são circunstanciais", comentou o ativista.

O fundador da Wikileaks - organização que revelou esquemas de espionagem secretos da agência americana NSA (Agência de Segurança Nacional) - já havia tido a comunicação cortada uma outra vez, em 2016.

Hóspede incômodo

Assange buscou refúgio na embaixada equatoriana fugindo de um mandado de prisão europeu porque a Suécia o reivindicava como suspeito de crimes sexuais cometidos em 2010. A Justiça sueca arquivou a investigação, mas a polícia britânica ainda quer prendê-lo por violar os termos de sua liberdade condicional em 2012.

Assange também teme sair da embaixada e acabar em uma prisão dos Estados Unidos pelo vazamento de segredos de Estado do país.

Em várias ocasiões, o governo de Quito criticou o fato de seu hóspede interferir em assuntos de países terceiros, como nas últimas eleições dos Estados Unidos -- nas quais o Wikileaks divulgou mensagens comprometedoras da campanha da candidata Hillary Clinton -- ou na recente crise política na Catalunha, onde se posicionou em favor dos independentistas.


Fonte: G1

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