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Homem com esquizofrenia morre baleado durante abordagem do CPRAIO em Aurora

Mumbai

Foto e vídeo: Redes sociais

Um homem identificado como Paulo Abel Balbino da Silva, de 35 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (12) após ser atingido por disparos de arma de fogo durante uma abordagem realizada por policiais militares do Comando de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRAIO), na Rua Coronel José Leite, bairro Araçá, em Aurora.

Segundo relatos de familiares, Paulo Abel era diagnosticado com esquizofrenia, fazia tratamento contínuo e era acompanhado pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Por volta das 15h30, no momento da ocorrência, ele não estava em surto e havia saído de casa para comprar salgados em um mercadinho da localidade. De acordo com informações repassadas por testemunhas, os militares do CPRAIO abordavam outras duas pessoas que estavam em uma motocicleta nas proximidades, quando ordenaram que Paulo também parasse. Ele, no entanto, teria ignorado a ordem e continuado a caminhar, o que gerou um desentendimento seguido de perseguição.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que um dos policiais efetua disparos contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Ele chegou a ser socorrido ao hospital na viatura da PM, mas deu entrada na unidade hospitalar já sem vida. Os tiros também atingiram o mercadinho onde Paulo Abel havia feito compras instantes antes.

Familiares e populares que presenciaram o ocorrido afirmam que Paulo Abel não estava armado e apontam uso excessivo da força por parte dos agentes. Uma prima da vítima afirmou que ele era uma pessoa tranquila e lamentou a conduta dos policiais. A mãe, Zuleide da Silva, reforçou que o filho não apresentava comportamento agressivo e seguia regularmente o tratamento com medicamentos. Emocionada, ela cobrou justiça pelo que classificou como abuso na atuação policial.

Ainda na tarde de ontem, a reportagem do Portal Aurora Notícias entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Militar do Ceará, solicitando posicionamento sobre o ocorrido. Até o fechamento desta matéria, no entanto, não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestações da instituição.

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