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MPCE move ação contra Enel por instabilidade no serviço de energia em Mauriti

Mumbai


Foto: Reprodução

A Promotoria de Justiça de Mauriti, vinculada ao Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), ajuizou uma Ação Civil Pública na última sexta-feira (4), solicitando que a Justiça obrigue a Enel Distribuição Ceará a melhorar o fornecimento de energia elétrica no município. A medida foi motivada por frequentes interrupções no serviço, principalmente na zona urbana, e por falhas na manutenção da rede.

De acordo com o MPCE, a população tem enfrentado quedas constantes de energia, demora no restabelecimento do serviço e ausência de ações corretivas por parte da concessionária. Esses problemas têm afetado residências, comércios e serviços essenciais, gerando transtornos e prejuízos.

Na ação, o Ministério Público requer que a Justiça imponha à Enel a obrigação de garantir a prestação contínua e estável do serviço, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Também foi solicitado que a empresa apresente um plano técnico detalhado com medidas de modernização da estrutura elétrica local, contemplando obras, aquisição de equipamentos e reforço no efetivo, com o objetivo de assegurar a eficiência do sistema.

Além disso, a Promotoria pede que a concessionária passe a informar previamente os consumidores sobre qualquer suspensão programada no fornecimento, excetuando-se os casos emergenciais. Outro ponto da ação exige a apresentação de um levantamento com todas as interrupções ocorridas desde 4 de julho de 2024 que não tenham sido previamente comunicadas aos usuários.

Por fim, o MPCE solicita que a empresa seja responsabilizada judicialmente pelos danos causados à população, incluindo prejuízos financeiros decorrentes da instabilidade no fornecimento de energia.

O promotor de Justiça Rafael Couto, que assina a ação, destacou que as falhas recorrentes no serviço têm impacto direto na vida da população. “As constantes interrupções têm provocado danos materiais e transtornos diversos. É dever da concessionária garantir a qualidade do serviço prestado e atender às necessidades da comunidade de forma adequada”, afirmou.

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