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Juazeiro do Norte apura suspeita de morte causada por metanol em bebida alcoólica

Mumbai

Foto: OlegEvseev/iStock

Um possível caso de intoxicação por metanol está sendo apurado pela Secretaria de Saúde de Juazeiro do Norte (Sesau). A investigação busca esclarecer se a morte de um homem de 56 anos, ocorrida no início de outubro, tem relação com o consumo de uma bebida alcoólica possivelmente contaminada.

Equipes da Vigilância Sanitária e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) foram designadas para levantar informações sobre o episódio. Na residência do paciente, os técnicos encontraram uma garrafa parcialmente cheia, identificada pelos familiares como a última bebida ingerida por ele antes de passar mal. O mesmo tipo de produto, do mesmo lote, foi localizado no estabelecimento onde a compra foi feita.

De acordo com a Sesau, a bebida possui registro válido no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e não apresenta indícios de adulteração, mas foi coletada e encaminhada para análise laboratorial. O material deve ajudar a confirmar ou descartar a presença de metanol.

O homem, que tinha histórico de consumo frequente de álcool e outras condições de saúde, procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Lagoa Seca na noite do dia 8 de outubro. Ele relatava dores abdominais, dificuldade para respirar, náuseas e queda de pressão. Mesmo após receber suporte clínico, o quadro evoluiu rapidamente e o paciente morreu na madrugada seguinte.

Por apresentar sinais compatíveis com intoxicação por metanol, o caso foi classificado como suspeito. Segundo a Nota Técnica nº 360/2025, do Ministério da Saúde, deve-se considerar suspeita quando, após ingerir bebida alcoólica, a pessoa desenvolve sintomas persistentes de embriaguez acompanhados de desconforto gástrico e alterações visuais, como visão embaçada, manchas ou perda da nitidez.

A Sesau reforçou que o monitoramento de notificações semelhantes é essencial para identificar e prevenir possíveis casos de intoxicação. O órgão aguarda agora o resultado dos exames laboratoriais para confirmar ou afastar a hipótese de contaminação por metanol.

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