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Polícia Civil de Aurora prende suspeito de envolvimento na morte do procurador José Nanda Bezerra

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Foto: Site News Cariri

Foi preso na madrugada deste sábado (1º), no município de Serra Grande, na Paraíba, José Fernando de Oliveira Filho, conhecido como “Fernandinho”, suspeito de participar do assassinato do procurador de Aurora, José Nanda Bezerra, ocorrido no dia 29 de setembro.

A prisão foi resultado de uma operação conjunta das polícias civis de Juazeiro do Norte e Aurora, com apoio das polícia Militar, por meio do CPRAIO de Aurora, e Civil da Paraíba. O suspeito foi conduzido para a Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, onde está sendo ouvido pelas autoridades competentes.

De acordo com o delegado Glauber Ferreira, responsável pelas investigações, a equipe chegou até Fernandinho após a identificação de uma impressão digital encontrada no retrovisor da motocicleta usada no crime. O veículo havia sido localizado um dia após o homicídio.

Durante a apuração, os investigadores também prenderam outros dois homens apontados como suspeitos de envolvimento: Cícero Luan Hermenegildo, o “Muriçoca”, detido em Serra Talhada (PE), e Valney, conhecido como “Gordinho”, preso em Salgueiro (PE).

Segundo as investigações, o crime pode ter sido motivado por vingança pessoal. Cícero Luan, suspeito de ser o mandante, teria nutrido ressentimento contra o procurador desde a adolescência. Quando era menor de idade, ele foi internado em um centro socioeducativo em Cajazeiras (PB), após ser apreendido por atos infracionais. O advogado que o representava na época era José Nanda Bezerra, então atuando na defesa do adolescente.

Ainda de acordo com a polícia, Cícero acreditava que o advogado não havia conseguido sua liberação ou transferência para o Ceará, o que teria gerado um sentimento de revolta. As investigações indicam que, ao longo dos anos, ele teria comentado com conhecidos o desejo de “acertar contas” com o procurador.

Além disso, há indícios de que o suspeito teria sofrido agressões enquanto estava internado, atribuídas a membros de uma facção criminosa paraibana. Esse histórico de violência teria contribuído para o ódio direcionado ao advogado, visto como responsável indireto por sua permanência no centro de internação.

As autoridades policiais apuram ainda se os três suspeitos participaram de outros crimes recentes em Aurora, incluindo roubos, extorsões e agressões a moradores. Em um desses casos, a vítima relatou ter sido obrigada a fazer 11 transferências via PIX, totalizando R$ 4.500, além de ter sofrido fraturas nas costelas durante a ação criminosa.

Uma pistola calibre .40, apreendida com o suspeito de ser o mandante, será encaminhada à perícia balística para verificar se foi utilizada tanto no homicídio do procurador quanto em outros delitos na região.

A Polícia Civil reforça que as investigações continuam.

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